Jorge Rocha Gonçalves
Demonstrar como os baixos salários do professor interferem na vida em comunidade e no andamento quantitativo e qualitativo da escola e nos resultados exitosos da educação com interesse social.
Geometricamente, o compasso tem a função de traçar linhas circulares perfeitas, apresentar ângulos e encontrar uma ligação precisa entre dois pontos que estão à vista no plano abstrato ou concreto.
No dicionário de geometria apresentado pelo google, encontramos a seguinte definição sobre o compasso.
Instrumento de metal usado para tomar medidas e traçar circunferências. Serve também para transferir dimensões de uma régua para um mapa ou desenho. Consiste em duas hastes que se unem numa das extremidades.
Uma perna termina em ponta fina como agulha, e a outra permite adaptar uma ponta de grafita ou um lápis. Um parafuso ajustável regula a distância entre as duas pernas. O compasso permite medir e marcar pequenas distâncias entre dois pontos com mais precisão que uma régua.
O antônimo de compasso e o descompasso, uma expressão oral que demonstra a desordem que se encontra o ambiente.
O dicionário de língua portuguesa, on-line, demonstra a seguinte significação ao termo descompasso.
Ausência de medida ou de regularidade; desordem, desproporção. p.ext. falta de conveniência, compostura; descomedimento, exagero.
A falta de atitude no transcurso do ano letivo equivalente a 800 horas no Brasil, ou 200 dias letivos, progride geometricamente para impedir o bom uso do tempo pedagógico para busca continua por melhoria no rendimento na aula e na qualificação do professor e professora.
A configuração do emaranhado educacional que estamos, vivenciado no dia a dia da escola, demonstra os problemas provocado no ambiente escolar e na comunidade devido aos baixos salários dos professores e professoras em seu oficio.
O circulo perfeito traçado pelo compasso em seu uso, comparado com a similaridade da vida do docente com seus salários irrisórios, demonstra a deformação educacional a distancia de poder unir dois pontos significativos na sala de aula, o ensinar e o envolver o aluno no ensino.
O ensinar passar pela formação continua do professor, em buscar os melhores procedimentos pedagógicos para envolver o aluno no melhor desempenho escolar e com essa articulação, um resultado exitoso.
Os salários baixos dos professores e professoras cria uma abóboda em seu ciclo de vida quer comunitário ou pedagógico, que inibi diariamente a sua formação continuada na escolaridade e na sua profissionalização.
A radio da câmara federal em Brasília destacou na introdução de uma serie de reportagem sobre os professores a seguinte expressão para demonstrar a condição humana dos educadores e educadoras.
Com muitas horas em sala de aula, os baixas salários e poucas chances de se dedicar a outras atividades, os professores brasileiros têm condições de trabalho bem diferentes dos países mais desenvolvidos.
A falta de dedicação exclusiva, não permite aos educadores se envolverem em uma completa e continuada formação docente, incluindo todo o grau estabelecido pelos cursos estritos censos, outro problema no Brasil.
A chegada ao mestrado, doutorado e pós-doutorado, leva a angustias e frenesi na competição de entrar nas aulas desses cursos, nas instituições públicas, e uma seleção desigual impede a chegada dos professores e professoras a eles, ou pelo pagamento de mensalidades em institutos, faculdades, fundações e associações docentes, implantadoras desses cursos, ou fazer em outro país, onde as mensalidades são menores, mais em compensação, o preço da passagem área e alto, enfim, enfrentar a carreira do magistério esta fadado a uma função desmotivadora.